passeava contigo, de mão dada, à descoberta de locais pitorescos e cheios de história.
Não sei ao certo por onde andámos.
Que importância tem o nome de um local quando se está bem e a companhia é perfeita?
Só sei dizer que, tu eras o meu guia e me mostravas a beleza da região.
O ambiente era alegre, descontraído e a brincadeira constante.
Atravessámos rios, montes, sem nunca perdermos a alegria e o ritmo. Para mais tarde recordar, registamos tudo com a minha máquina fotográfica.
Chegou a noite!
A nossa paixão e desejo estavam ao rubro.
Decidimos pernoitar numa cabana que disseste ser tua.
Ficava numa aldeia pitoresca e encantadora.
Era simples mas aconchegante.
Só tinha uma divisão!
Como decoração, somente uma mesa e uma cadeira e, no chão, um tapete persa.
Lembro-me perfeitamente da nossa entrada!
Mal abrimos a porta, beijaste-me com sofreguidão.
Respondi-te com igual paixão.
O nosso desejo aumentava.
Trocámos carícias e beijos até à exaustão.
Éramos duas almas sedentas, à procura de satisfação e de uma perfeita comunhão, não só de corpos mas de mentes.
Pelo meio, derrubámos a mobília da divisão e acabámos no chão.
E, quando nos preparávamos para consumar a nossa união, toca o despertador e a frustração instalou-se no meu coração.
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